Homenagem a Kardec
"Trouxeste, Allan Kardec, à longa noite humana,
O Cristo em nova luz - revivescida aurora! -
E onde estejas serás, eternidade afora,
A verdade sublime, em que o mundo se irmana.
Em teu verbo solar, a justiça se ufana
De aclarar, consolando, o coração que chora,
A fé brilha, o bem salva, a estrada se aprimora
E a vida, além da morte, esplende soberana!...
Escuta a gratidão da Terra... Em toda parte,
A alma do povo freme e canta ao relembrar-te
A presença estelar e a serena vitória.
Gênio, serviste! Herói, exterminaste as trevas!...
Recebe com Jesus, na glória a que te elevas,
Nosso preito de amor nos tributos da História."
Autor: Amaral Ornellas
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
quarta-feira, 29 de maio de 2019
quarta-feira, 22 de maio de 2019
A mestra divina*
A mestra divina*
Estai,
pois, firmes. – Paulo (Efésios, 6:14)
Arrancando-nos
ao reduto da delinqüência, e arrebatando-nos ao inferno da culpa, a que
descemos pelo desvario da própria vontade, concede-nos o Senhor a mestra divina, que, apoiada no
tempo, se converte na enfermeira de nossos males e no anjo infatigável que nos
ampara o destino.
*
Paciente
e imperturbável, devolve-nos todos os golpes com que dilaceramos o corpo da
vida, para que não persistamos na grade do erro ou nos cárceres do remorso.
*
Aqui,
modela berços entre chagas atrozes com que nos restaura os desequilíbrios do
sentimento, ali traça programas reparadores entre os quais padecemos no próprio
corpo as feridas que abrimos no peito dos semelhantes.
Agora,
reúne nos laços do mesmo sangue ferrenhos adversários que se digladiavam no
ódio para que se reconciliem por intermédio de prementes obrigações, segundo os
ditames da natureza; depois constrange à carência aflitiva, no lar empobrecido
e doente, quantos se desmandaram nos abusos da avareza e da ambição sem
limites, a fim de que retornem ao culto da verdadeira fraternidade.
Hoje,
refaz a inteligência transviada nas sombras, pelo calvário da idiotia, amanhã, recompõe
com o buril de moléstias ingratas a beleza do espírito que os nossos
desregramentos no corpo transformam tantas vezes em fealdade e ruína.
*
Aqui
corrige, adiante esclarece, além reajusta, mais além aprimora.
*
Incansável
na marcha, cria e destrói, para reconstruir ante as metas do bem eterno, usando
aflição e desgosto, desencanto e amargura, para que a paz e a esperança, a
alegria e a vitória nos felicitem mais tarde, no santuário da experiência.
*
Semelhante gênio invariável e amigo é a dor
benemérita, cujo precioso poder sana todos os desequilíbrios e problemas do mal.
*
Recordemos:
no recinto doméstico ou na estrada maior, ante os amigos e os desafetos, na
jornada de cada dia quando visitados pela provação que nos imponha suor e
lágrimas, asserenemos o próprio espírito e, sorrindo para o trabalho com que a
dor nos favorece, agradeçamos a dificuldade, aceitando a lição.
*= grifos nossos
Fonte:
Ceifa de luz / pelo Espírito
Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 3. ed. – 1. imp. – Brasília:
FEB, 2015. 221 p.
domingo, 12 de maio de 2019
Fermento espiritual
Fermento Espiritual*
“Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa toda? “ –
Paulo (I Coríntios, 5:6.)
O fermento é uma substancia
que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos existências alheias.
Ninguém vive só.
Temos conosco milhares de expressões
do pensamento dos outros e milhares de outras pessoas nos guardam a atuação mental,
inevitavelmente.
Os raios de nossa influência
entrosam-se com as emissões de quantos nos conhecem direta ou indiretamente, e
pesam na balança do mundo para o bem ou para o mal.
Nossas palavras determinam
palavras em quem nos ouve, e, toda vez
que não formos sinceros, é provável que o interlocutor seja igualmente desleal.
Nossos modos e costumes
geram modos e costumes da mesma natureza, entorno de nossos passos, mormente
naqueles que se situam em posição inferior à nossa, nos círculos da experiência
e do conhecimento.
Nossas atitudes e atos criam
atitudes e atos do mesmo teor, em quantos nos rodeiam. Porquanto aquilo que
fazemos atinge o domínio da observação alheia, interferindo no centro de elaboração
das forcas mentais de nossos semelhantes.
O
único processo, portanto, de reformar edificando é aceitar as sugestões do bem
e praticá-las intensivamente, por intermédio de nossas ações.
Nas origens de nossas determinações,
porém, reside a ideia.
A mente, em razão disso, é a
sede de nossa atuação pessoal, onde estivermos.
Pensamento
é fermentação espiritual. Em
primeiro lugar estabelece atitudes, em segundo gera hábitos e, depois, governa expressões
e palavras, por intermédio das quais a individualidade influencia a vida e no
mundo. Regenerado, pois, o pensamento de um homem, o caminho que o conduz ao
Senhor se lhe revela reto e limpo.
*= grifos nossos
Fonte:
Fonte Viva / pelo Espírito
Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 16 ed. – Brasília; FEB, 1988. 415 p.
Em nossas mãos
Em nossas mãos*
Venha
a nós o teu Reino. Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos Céus. –
Jesus ( Mateus, 6:10)
Convence-te
de que as leis da divina Sabedoria não se enganariam.
*
Situando-te
na Terra, por tempo determinado, com vistas ao teu próprio burilamento que te
cabe realizar, trazes contigo as faculdades que o Senhor te concedeu por
instrumentos de trabalho.
*
Encontras-te no lugar certo em que te
habilitas a desempenhar os encargos próprios.
*
Tens contigo as criaturas mais adequadas
a te impulsionarem nos caminhos à frente.
*
Passas
pela experiência de que não prescindes para a conquista da sublimação que demandas.
*
Recebes os parentes e afeições de que mais
necessitas para resgatar as dívidas do passado ou renovar-te nos impulsos de
elevação.
*
Vives
na condição certa na qual te compete
efetuar as melhores aquisições de espírito.
*
Sofres lutas compatíveis com as tuas
necessidades de conhecimento superior.
*
Verás
acontecimentos dos quais não se te faz possível a desejada libertação, a fim de que adquiras autocontrole.
*
Atravessas circunstâncias, por vezes
difíceis, de modo a conheceres o sabor
da vitória sobre ti mesmo.
*
E
em qual posição, na qual te vejas, dispõe sempre de certa faixa de tempo a fim
de fazer o bem aos outros, tanto quanto queiras, como julgues melhor, da
maneira que te pareça mais justa e na extensão que desejas, para que, auxiliando os outros, recebas dos outros
mais amplo auxílio, no instante oportuno.
*
Segundo é fácil de
observar, estás na Terra, de alma condicionada às leis de espaço e tempo, conforme o impositivo de
autoaperfeiçoamento, em que todos nos achamos, no mundo físico ou fora dele,
mas sempre com vastas possibilidades, de exercer o bem e estendê-los aos
semelhantes, porque melhorar-nos e elevar-nos, educar-nos e, sobretudo, servir,
são sempre medidas preciosas, invariavelmente em nossas próprias mãos.
*= grifos nossos
Fonte:
Ceifa de luz / pelo Espírito
Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 3. ed. – 1. imp. – Brasília:
FEB, 2015. 221 p.
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