As quatro verdades*
No Livro Trilhas da
Libertação, do Espírito Manoel
Philomeno de Miranda, na psicografia de Divaldo P. Franco, tem um texto
muito interessante, no Capítulo O Gênio das Trevas, em que é esclarecido uma das
formas de atuação dos nossos irmãos ainda em processo de aperfeiçoamento moral...
“As reuniões sucederam-se
tumultuadas, violentas, sempre acalmadas pela agressividade do Soberano, que,
ciente das novas revelações da Verdade na Terra, do advento do Consolador e seu
programa de reestudo e vivência do Cristianismo, das incursões modernas do
Espiritualismo ancestral na sociedade contemporânea, todos formando diques
contra as águas volumosas da destruição, resolveu escutar fracassados conhecedores do comportamento das criaturas,
tanto na área sexual como na econômica e na social — pois que nesses recintos
transitam aqueles que se comprometeram negativamente perante a Vida — após o
que estabeleceu o seu programa, (...)
“Primeiro:
o homem — redefiniu o novo Soberano das Trevas — é um animal sexual que se
compraz no prazer. Deve ser estimulado ao máximo, até a exaustão,
aproveitando-se-lhe as tendências, e, quando ocorrer o cansaço, levá-lo aos
abusos, às aberrações. Direcionar esse projeto aos que lutam pelo
equilíbrio das forças genésicas é o empenho dos perturbadores, propondo
encontros, reencontros e facilidades com pessoas dependentes dos seus comandos
que se acercarão das futuras vítimas, enleando-as nos seus jogos e
envolvimentos enganosos. Atraído o animal que existe na criatura, a sua
dominação será questão de pouco tempo.
Se advier o despertamento tardio, as consequências do compromisso já serão inevitáveis, gerando decepções e problemas, sobretudo causando profundas lesões na alma. O plasma do sexo impregna os seus usuários de tal forma que ocasiona rude vinculação, somente interrompida com dolorosos lances passionais de complexa e difícil correção.
Se advier o despertamento tardio, as consequências do compromisso já serão inevitáveis, gerando decepções e problemas, sobretudo causando profundas lesões na alma. O plasma do sexo impregna os seus usuários de tal forma que ocasiona rude vinculação, somente interrompida com dolorosos lances passionais de complexa e difícil correção.
Segundo:
o narcisismo é filho predileto do egoísmo e pai do orgulho, da vaidade,
inerentes ao ser humano. Fomentar o campeonato da presunção nas modernas
escolas do Espiritualismo, ensejando a fascinação, é item de alta relevância
para a queda desastrosa de quem deseja a preservação do ideal de crescimento e
de libertação. O orgulho entorpece os sentimentos e intoxica o indivíduo,
cegando-o e enlouquecendo-o. Exige uma corte, e suas correntes de ambição
impõem tributários de sustentação. Pavoneando-se, exibindo-se, o indivíduo
desestrutura-se e morre nos objetivos maiores, para cuidar apenas do exterior,
do faustoso — a mentira de que se insufla.
Terceiro:
o poder tem prevalência na natureza humana. Remanescente dos instintos
agressivos, dominadores e arbitrários, ele se expressa de várias formas, sem
disfarce ou escamoteado, explorando aqueles que se lhe submetem e
desprezando-os ao mesmo tempo, pela subserviência de que se fazem objeto, e aos
competidores e indomáveis detestando, por projetar-lhe sombra.
O poder é alçapão que não poupa quem quer que lhe caia na tampa. Ademais a morte advém, e a fragilidade diante de outras forças aniquila o iludido.
O poder é alçapão que não poupa quem quer que lhe caia na tampa. Ademais a morte advém, e a fragilidade diante de outras forças aniquila o iludido.
Quarto:
o dinheiro, que compra vidas e escraviza almas, será outro excelente recurso
decisivo. A ambição da riqueza, mesmo que mascarada, supera a falsa humildade,
e o conforto amolenta o caráter, desestimulando os sacrifícios. Sabe-se que
o Cristianismo começou a morrer, quando o martirológio foi substituído pelo destaque social, e
o dinheiro comprou coisas, pessoas e até o Reino dos Céus, aliciando
mercenários para manter a hegemonia da fé...
*= grifos nossos










