terça-feira, 11 de julho de 2017

Isabel de Aragão

Isabel de Aragão

Certa noite, durante um sonho, vi-me num vale trevoso. 

Cenas pavorosas.

Lembro-me que estava imóvel no chão e via a meu lado espíritos muito sombrios. 

Fazia muita força para levantar-me, mas não conseguia mexer-me.

Formavam um círculo em torno de mim e comecei a ver, por cima deles, os Espíritos Amigos. 

Olhei desesperadamente para estes e um deles disse-me:

- Meu filho, nós podemos tirá-lo daí, mas faça um esforço. Mexa pelo menos um braço.

Tentei novamente e nada. 

Foi quando ouvi que dois deles conversavam e a única coisa que consegui registrar foi a expressão “Isabel de Aragão”.

Quando se pronunciou este nome, uma luz muito intensa brilhou no firmamento distante. 

Um de seus raios atingiu-me o tórax. 

Eu me mexi e os espíritos amigos me retiraram.

Vi-me, então, em meu quarto voltando ao corpo e pude ouvir os Espíritos comentarem:

- Ele vai dizer que é por causa do milho (eu havia comido uma pamonha antes de me deitar).

Fiquei muito impressionado e assim que fui a Uberaba contei tudo ao Chico. 

Queria saber alguma coisa sobre Isabel de Aragão. 

Ele contou-me sua emocionante história e depois acrescentou:

- Ela é um dos Gênios Espirituais Protetores da raça Luso-Brasileira em diversas partes do mundo para que os povos Luso-Brasileiros conservem a Fraternidade Cristã que Jesus nos legou.

- Eu a vi um dia no mundo espiritual. Estava num vale onde havia muitos Espíritos doentes. Ela estendia os braços e de suas mãos saía uma luz muito intensa que, ao cair sobre os Espíritos enfermos em forma de pétalas luminosas, os curava.

Fonte:

Livro Chico, de Francisco. Adelino da Silveira. – São Paulo: Cultura Espírita União, 1987. 159 p. 

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