Conquista da compaixão1
Exercita-te
pessoalmente na piedade. Paulo (I Timoteo, 4:7.)
Não se conhece nenhuma conquista que chegasse
ao espírito sem apoio na prática.
*
Um
grande intérprete da música não se manteria nessa definição, sem longos exercícios com base na
disciplina.
Um
campeão nas lides esportivas não consegue
destacar-se simplesmente sonhando
com vitórias.
Nos dons espirituais, os princípios que nos
regem as aquisições são os mesmos.
*
Se
quisermos que a piedade nos ilumine, é imperioso exercitar a compreensão. E compreensão não vem a nós sem
que façamos esforço para isso.
*
Aceitemos, assim,
as nossas dificuldades por ocasiões preciosas de ensino, sobretudo, no
relacionamento uns com os outros.
Nesse
sentido, os que nos contrariam se nos
mostram como os melhores instrutores.
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Se alguém comete uma falta, reflitamos
na doença mental que lhe terá ditado o comportamento.
Se um amigo nos abandona, imaginemos
quanto haverá sofrido no processo de incompreensão que o levou a se afastar.
Pensa na satisfação enfermiça dos que se
fazem perseguidores ou na dor dos que se entregam a esse ou àquele tipo de
culpa.
*
Compaixão é a porta
que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto,
notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.
1 = grifos nossos
Fonte:
Ceifa de luz / pelo Espírito
Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 3. ed. – 1. imp. – Brasília:
FEB, 2015. 221 p.
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