sábado, 19 de agosto de 2017

A videira

A videira*

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. – Jesus. (João, 15:1.)


Deus é o Criador Eterno cujos desígnios permanecem insondáveis a nós outros. Pelo seu amor desvelado criam-se todos os seres, por sua sabedoria movem-se os mundos no Ilimitado.

Pequena e obscura, a Terra não pode perscrutar a Grandeza Divina. O Pai, entretanto, envolve-nos a todos nas vibrações de sua bondade gloriosa.

Ele é a alma de tudo, a essência do Universo.

Permanecemos no campo terrestre, de que Ele é dono e supremo dispensador.

No entanto, para que lhe sintamos a presença em nossa compreensão limitada, concedeu-nos Jesus como a vossa personificação máxima.

Útil seria que o homem observasse no planeta a sua imensa escola de trabalho; e todos nós, perante a grandeza universal, devemos reconhecer a nossa condição de seres humildes, necessitados de aprimoramentos e iluminação.

Dentro de nossa pequenez, sucumbiríamos de fome espiritual, estacionados na sombra da ignorância, não fosse essa videira da verdade de que o amor que o Supremo Senhor nos concedeu em Jesus Cristo. De sua seiva divina procedem todas as nossas realizações elevadas, nos serviços da Terra. Alimentados por essa fonte sublime, compete-nos reconhecer que, sem o Cristo, as organizações do mundo se perderiam por falta de base. Nele encontramos o pão vivo das almas e, desde o princípio, o seu amor infinito no orbe terrestre é o fundamento divino de todas as verdades da vida.


*= grifos nossos.

Fonte:


Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.

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