Fonte: http://www.arteeartistas.com.br/maos-que-oram-albrecht-durer/
acesso em 17 nov. 2017.
Numa aldeia perto de
Nuremberg, na Alemanha, vivia uma família com 18 filhos, um desses filhos era
Albrecht Dürer.
A fim de garantir a
comida à mesa para aquela multidão, o pai e cabeça do lar, um ourives de
profissão, trabalhava quase dezoito horas por dia no seu comércio e ainda fazia
qualquer outro trabalho remunerado que pudesse encontrar na vizinhança.
Dürer tinha um irmão,
de nome Albert, ambos gostavam de pintura e evidenciavam assinaláveis dotes
naturais, que desejavam aperfeiçoar, através do estudo.
A família Dürer, que vivia em Nuremberg, na Alemanha, era contudo, pobre e sem
possibilidade de dar estudos aos dois. Então, os irmãos discutiram o assunto
entre si e decidiram pelo que acharam ser uma boa solução, aliás a única, que um
dedicar-se-ia ao estudo, enquanto o outro ficaria a trabalhar nas minas de
carvão, para custear a preparação artística do outro.
Terminados os estudos, o irmão que ganhasse na
sorte e a quem coubesse ser o primeiro a estudar, custearia então os estudos do
outro. Assim foi feito.
Tiradas as sortes, coube a Albrecht o estudo,
enquanto o irmão Albert ao trabalho duro das minas.
Com uma aprendizagem adequada, Albrecht criou trabalhos que lhe deram grande fama e proventos consideráveis, superando os seus mestres. Então, não repudiando o acordo que com Albert fizera, propôs ao irmão que fosse também estudar, que ele, Albrecht, pagaria as despesas. Albert porém, agradeceu ao irmão o respeito pelo compromisso assumido, mas declinou a oferta com a alegação, verdadeira, de que os quatro anos passados nas minas lhe teriam provocado tal artrite que lhe deformara as mãos e o deixara incapaz de cumprir o sonho.
Com uma aprendizagem adequada, Albrecht criou trabalhos que lhe deram grande fama e proventos consideráveis, superando os seus mestres. Então, não repudiando o acordo que com Albert fizera, propôs ao irmão que fosse também estudar, que ele, Albrecht, pagaria as despesas. Albert porém, agradeceu ao irmão o respeito pelo compromisso assumido, mas declinou a oferta com a alegação, verdadeira, de que os quatro anos passados nas minas lhe teriam provocado tal artrite que lhe deformara as mãos e o deixara incapaz de cumprir o sonho.
Para ele, era já tarde. No entanto, sentia-se
compensado por saber que ajudara o irmão a tornar-se num artista considerado.
Em homenagem a Albert e
ao seu sacrifício, Albrecht desenhou-lhe as mãos em postura de oração. São “Die
Betenden Hande” – “Mãos que Oram”

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