Serviço de Salvação*
“E acontecerá que todo aquele que
invocar o nome do Senhor será salvo.“ – Atos (2:21.)
Os Espíritos mais
renitentes no crime serão salvos das garras do mal, se invocarem
verdadeiramente o amparo do Senhor.
E
é forçoso observar que chega sempre um instante, na experiência individual, em
que somos constrangidos a recorrer ao que possuímos de mais precioso, no
terreno da crença.
Os próprios
materialistas não escapam a semelhante impositivo da luta humana; qual ocorre
aos demais, nas contingências dilacerantes requisitam o socorro do dinheiro, da
ciência provisória, das posições convencionalistas, que, aliás, em boa tese
auxiliam, mas não salvam.
Indispensável se torna
recorrer a Jesus para a solução de nossas questões fundamentais.
Invoquemos a compaixão dele
e não nos faltará recurso adequado. Não bastará, contudo, tão somente aprender
a rogar. Estudemos também a arte de receber.
Às vezes, surgem diferenças
superficiais entre pedido e suprimento. O trabalho salvador do Céu virá ao
nosso encontro, mas não obedecerá, em grande número de ocasiões, à expectativa
de nossa visão imperfeita. Em muitos casos, a Providência divina nos visita em
forma de doença, escassez e contrariedade...
A miopia terrena,
todavia, de modo geral, só interpreta a palavra “salvação” por “vantagem
imediata” e, por isso, um leve desgosto ou uma desilusão útil provocam
correntes de lamentações improdutivas. Apesar de tudo, porém, o Cristo nunca deixa de socorrer e aliviar, e o
seu sublime esforço de redenção assume variados aspectos tanto quanto são diversas
as necessidades de cada um.
*= grifos nossos
Fonte:
Vinha de luz / pelo
Espírito Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 28 ed. – 1 imp. – Brasília: FEB, 2015. 445 p.
Nenhum comentário:
Postar um comentário