quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Melhor sofrer no bem

 Melhor sofrer no bem*

Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer) do que fazendo mal. – Pedro  (I Pedro, 3:17)

Para amealhar recursos financeiros que será compelido a abandonar precipitadamente, o homem muitas vezes adquire deploráveis enfermidades, que lhe corroem os centros de força, trazendo a morte indesejável.

 

Comprando sensações efêmeras para o corpo de carne, comumente recebe perigosos males que os acompanham até os últimos dias no veículo que se movimenta na Terra.

 

Encolerizando-se por insignificantes lições do caminho, envenena órgãos vitais, criando fatais desequilíbrios à vida física.

 

Recheando o estômago, em certas ocasiões, estabelece a viciação de aparelhos importantes da instrumentalização fisiológica, renunciando à perfeição do vaso carnal pelo simples prazer da gula.

 

Por que temer os percalços da senda clara do amor e da sabedoria, se o trilho escuro do ódio e da ignorância permanece repleto de forças vingadoras e perturbantes?

 

Como recear o cansaço e o esgotamento, as complicações e as incompreensões, os conflitos e os desgostos decorrentes da abençoada luta pela suprema vitória do bem, e o combate pelo triunfo provisório do mal conduz os batalhadores a tributos aflitivos de sofrimento?

 

Gastemos nossas melhores possibilidades a serviço do Cristo, empenhando-lhe nossas vidas.

 

A arma criminosa que se quebra e a medida repugnante consumada provocam sempre maldição e sombra, mas para o servo dilacerado no dever e para a lâmpada que se apaga no serviço iluminativo reserva-se destino diferente.

 

*= grifos nossos

 

 

Fonte:

 

Pão nosso / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 1. ed. 10. imp. - Brasília; FEB, 2016. 407 p.

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