terça-feira, 30 de maio de 2017
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Parábola do Bom Samaritano
Esta parábola retrata um comportamento muito fraterno.
MAS estamos procurando fazer isso?
Segue um link para uma Palestra belíssima e esclarecedora.
https://www.youtube.com/watch?v=T5iZbAIMqn8
domingo, 28 de maio de 2017
Na Meditação
Na meditação*
E foram sós num
barco para um lugar deserto. (Marcos, 6:32.)
Tuas mãos permanecem extenuadas por
fazer e desfazer.
Teus olhos, naturalmente, estão cheios
da angústia recolhida na perturbação ambiente.
Doem-te os pés nas recapitulações dolorosas.
Teus sentimentos vão e vêm, com
impulsos tumultuários, influenciados por mil pessoas diversas.
Tens o coração atormentado.
É natural. Nossa mente sofre sede de paz,
como a terra seca tem necessidade de água fria.
Vem a lugar à parte, no país de ti mesmo, a fim de repousar um pouco. Esquece
as fronteiras sociais, os controles domésticos, as incompreensões dos parentes,
os assuntos difíceis, os problemas inquietantes, as ideias inferiores.
Retira-te dos lugares comuns a que ainda te prendes.
Concentra-te, por alguns minutos, em companhia do Cristo, no barco dos
teus pensamentos mais puros, sobre o mar das preocupações cotidianas.
Ele te lavará a mente eivada de aflições.
Dar-te-á salutares alvitres.
Basta que te cales e sua voz falará no sublime silêncio.
Oferece-lhe um coração valoroso na fé
e na realização, e seus braços divinos farão o resto.
Regressarás, então, aos círculos de
luta, revigorado, forte e feliz.
Teu coração com Ele, a fim de agires,
com êxito, no vale do serviço.
Ele contigo, para escalares, sem cansaço, a montanha de luz.
*= grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
sábado, 27 de maio de 2017
Pestalozzi
Este filme retrata a vida do Professor de Kardec...
Vale a pena, pois além de Kardec, vários Espíritos que aprenderam com Pestalozzi, ajudaram a humanidade avançar...Frobel, criador dos jardins da infância, é um deles....
Arte Pagã, Arte Cristã, Arte Espírita
Arte Pagã, Arte Cristã, Arte Espírita
Na sessão da Sociedade, de 23 de
novembro, tendo-se manifestado espontaneamente o Espírito Alfred Musset (ver detalhe
adiante), foi-lhe dirigida a seguinte pergunta:
A pintura, a escultura, a
arquitetura e a poesia se inspiraram sucessivamente nas idéias pagãs e cristãs.
Podeis dizer-nos se, depois da arte pagã e da arte cristã, não haveria um dia a arte espírita? – O Espírito
respondeu:
“Fazeis uma pergunta respondida
por si mesma. O verme é verme, torna-se bicho da seda, depois borboleta. Que há
de mais etéreo, de mais gracioso do que uma borboleta? Pois bem! a arte pagã é o verme; a arte
cristã é o casulo; a arte espírita será a borboleta.”
Quanto mais se aprofunda o
sentido dessa graciosa comparação, mais se lhe admira a exatidão. À primeira
vista poder-se-ia supor que o Espírito tivesse a intenção de rebaixar a arte cristã, colocando a arte espírita
no coroamento do edifício; mas não há nada disso, e basta meditar nessa imagem
poética para assimilar-lhe a precisão. De fato, o Espiritismo se apóia
essencialmente no Cristianismo; de modo algum vem substituí-lo: completa-o e o reveste
com uma túnica brilhante. Nos primórdios do Cristianismo encontram-se os germes
do Espiritismo; se eles se repelissem mutuamente, um renegaria o seu filho, e o
outro, o seu pai.
Comparando o primeiro ao casulo e
o segundo à borboleta, o Espírito indica perfeitamente o laço de parentesco que
os une. Há mais: A própria imagem descreve o caráter da arte que um inspirou e
que o outro inspirará. A arte cristã teve de inspirar-se nas terríveis provações
dos mártires e revestir a severidade de sua origem materna. Representada pela
borboleta, a arte espírita inspirar-se-á nas vaporosas e esplêndidas paisagens
da existência futura que se desvenda; deleitará a alma que a arte cristã havia
tomado de admiração e de temor; será o canto de alegria após a batalha.
O Espiritismo encontra-se
inteiramente na teogonia pagã, e a mitologia não passa de um quadro da vida
espírita poetizada pela alegoria. Quem não reconheceria o mundo de Júpiter nos
Campos Elísios, com seus habitantes de corpos etéreos? e os mundos inferiores
no Tártaro? e as almas errantes nos manes? e os Espíritos protetores da família
nos lares e nos penates? no Letes, o esquecimento do passado, no momento da reencarnação?
nas pitonisas, nossos médiuns videntes e falantes? nos oráculos, as
comunicações com os seres do além-túmulo? A arte necessariamente teve de
inspirar-se nessa fonte tão fecunda para a imaginação; mas para elevar-se até o
sublime do sentimento, faltava-lhe o sentimento por excelência: a caridade
cristã. Não conhecendo os homens senão a vida material, a arte procurou, antes
de tudo a perfeição da forma. A beleza corporal, então, era a primeira de todas
as qualidades: a arte apegou-se a reproduzi-la, a idealizá-la; mas só ao
Cristianismo estava reservada a tarefa de fazer ressaltar a beleza da alma
sobre a beleza da forma; assim, a arte cristã, tomando a forma na arte pagã,
adicionou-lhe a expressão de um sentimento novo, desconhecido dos Antigos.
Mas, como dissemos, a arte cristã
ressentiu-se da austeridade de sua origem e inspirou-se nos sofrimentos dos primeiros
adeptos; as perseguições impeliram os homens a uma vida de isolamento e de
reclusão, e a idéia do inferno à vida ascética. Eis por que a pintura e a
escultura são inspiradas, em três quartos dos casos, pelo quadro das torturas
físicas e morais; a arquitetura se reveste de um caráter grandioso e sublime,
embora sombrio; a música é grave e monótona como uma sentença de morte; a
eloqüência é mais dogmática do que comovente; a própria beatitude é marcada
pelo tédio, pela ociosidade e pela satisfação toda pessoal; aliás, encontra-se
tão longe de nós, colocada tão alto, que nos parece quase inacessível; daí por
que nos toca pouco, quando a vemos reproduzida na tela ou no mármore.
O Espiritismo nos mostra o futuro
sob uma luz mais ao nosso alcance; a felicidade está mais perto de nós, ao
nosso lado, nos próprios seres que nos cercam, com os quais podemos entrar em comunicação; a morada dos
eleitos não é mais isolada: há solidariedade incessante entre o Céu e a Terra;
a beatitude já não é uma contemplação perpétua, que não passaria de eterna e
inútil ociosidade, mas, sim, uma constante atividade para o bem, sob o próprio
olhar de Deus; não está na quietude de uma contemplação pessoal, mas no amor
mútuo de todas as criaturas chegadas à perfeição. O mau já não é
relegado para as fornalhas ardentes, o inferno se acha no próprio coração do
culpado, que em si mesmo encontra o seu próprio castigo. Mas Deus, em sua
infinita bondade, ao deixar-lhe o caminho do arrependimento, deixa-lhe, ao
mesmo tempo, a esperança, essa sublime consolação do infeliz.
Que fecundas fontes de inspiração
para a arte! Quantas obras-primas essas idéias novas podem criar para a
reprodução de cenas tão variadas e, ao mesmo tempo, tão suaves e tão pungentes da
vida espírita! Que assuntos ao mesmo tempo poéticos e palpitantes de interesse
nesse incessante comércio dos mortais com os seres de além-túmulo, na presença,
junto a nós, dos seres que nos são caros! Já não será a representação dos
despojos frios e inanimados, mas a mãe, tendo ao seu lado a filha querida, em
sua forma etérea e radiosa de felicidade; um filho ouvindo atentamente os
conselhos do pai, que vela por ele; o ser pelo qual se ora, que vem testemunhar
o seu reconhecimento. E, numa outra ordem de idéias, o Espírito do mal
insuflando o veneno das paixões, o malvado fugindo da visão de sua vítima, que
o perdoa, e o isolamento do perverso em meio à multidão que o repele, a perturbação
do Espírito no momento de despertar, sua surpresa à visão de seu corpo, do qual
se surpreende por estar separado, o Espírito do defunto em meio aos seus ávidos
herdeiros e amigos hipócritas; e tantos outros assuntos, tanto mais capazes de impressionar
quanto mais de perto tocarem a vida real. Quer o artista elevar-se acima da
esfera terrestre? Encontrará temas não menos atraentes nesses mundos felizes,
que os Espíritos gostam de descrever, verdadeiros Edens de onde o mal foi
banido, e nesses mundos ínfimos, verdadeiros infernos onde reinam, soberanas, todas
as paixões.
Sim, repetimos, o Espiritismo
abre para a arte um campo novo, imenso, ainda não explorado. Quando o artista trabalhar
com convicção, como o fizeram os artistas cristãos, haurirá nessa fonte as mais
sublimes inspirações. Quando dizemos que um dia a arte espírita será uma arte
nova, queremos dizer que as idéias e as crenças espíritas darão às produções do
gênio uma marca particular, como ocorreu com as idéias e crenças cristãs, e não
que os temas cristãos caiam em descrédito; longe disso. Mas, quando um campo
está respigado, o ceifador procura colher alhures, e colherá abundantemente no campo
do Espiritismo. Sem dúvida já o fez, mas não de maneira tão especial quanto o
fará mais tarde, quando for encorajado e estimulado pelo assentimento geral.
Quando estas idéias estiverem popularizadas, o que não deve tardar, porquanto
os cegos da geração atual diariamente desaparecem da cena, a geração nova terá menos
preconceitos, pela própria força das coisas. A pintura se inspirou, mais de uma
vez, em idéias desse gênero; a pintura, sobretudo, está cheia delas, mas estão
isoladas, perdidas na multidão. Tempo virá em que elas farão surgir obras
magistrais, e a arte espírita terá seus Rafael e seus Miguel-Ângelo, como a
arte pagã teve seus Apeles e seus Fídias.
Fonte:
KARDEC, A. Arte Pagã,
Arte Cristã, Arte Espírita. Revista
Espírita. Ano Terceiro 1860. Jornal de Estudos Psicológicos. [Pelo Espírito
Alfred Musset]. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Brasília; FEB
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Montessori
Este filme retrata a vida da primeira médica da Itália e sua atividade como educadora.
Seu método de ensino ainda hoje é usado para alfabetização.
Seu método de ensino ainda hoje é usado para alfabetização.
Conforto
Conforto*
Se alguém me serve,
siga-me. - Jesus (João, 12:26.)
Frequentemente, as organizações religiosas e mormente as espiritistas,
na atualidade, estão repletas por pessoas ansiosas por um conforto.
De fato, a Elevada Doutrina dos Espíritos
é a divina expressão do Consolador Prometido. Em suas atividades
resplendem caminhos novos para o pensamento humano, cheios de profundas
consolações para os dias mais duros.
No entanto, é imprescindível ponderar
que não será justo querer alguém confortar-se, sem se dar ao trabalho necessário...
Muitos pedem amparo aos mensageiros
do plano invisível; mas como recebê-lo, se chegaram ao cúmulo de abandonar-se
ao sabor da ventania impetuosa que sopra, de rijo, nos resvaladouros dos
caminhos?
Conforto espiritual não é como o pão do mundo, que passa, mecanicamente,
de mão em mão, para saciar a fome do corpo, mas sim como o Sol, que é o mesmo
para todos, penetrando, porém, somente nos lugares onde não se haja feito um
reduto fechado para as sombras.
Os discípulos de Jesus podem referir-se
às suas necessidades de conforto. Isso é natural. Todavia, antes disso,
necessitam saber se estão servindo ao Mestre e seguindo-o. O Cristo nunca faltou às suas promessas. Seu Reino Divino se ergue
sobre consolações imortais; mas, para atingi-lo, faz-se necessário seguir-lhe
os passos e ninguém ignora qual foi o caminho de Jesus, nas pedras deste mundo.
*= grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Sócrates
Este filme retrata parte da vida do grande filósofo grego.
Na Questão 919 do Livro dos Espíritos há referência a filosofia deste pensador.
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Documentário sobre Cairbar Schutel
Vale a pena ver este documentário....
Dá uma panorâmica a respeito da vida de Cairbar...
Lindos casos, música acolhedora e final surpreendente...
https://www.youtube.com/watch?v=WgtgOOUZ2v4
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Frutos
Frutos*
Portanto, pelos
seus frutos os conhecereis. – Jesus. (Mateus, 7:20)
O mundo atual, em suas elevadas características de inteligência,
reclama frutos para examinar as sementes dos princípios.
O cristão, em razão disso, necessita
aprender com a boa árvore, que recebe os alimentos da Providência divina, por
meio da seiva, e converte-os em utilidades para as criaturas.
Convém o esforço de autoanálise, a
fim de identificarmos a qualidade das próprias ações.
Muitas palavras sonoras proporcionam
simplesmente a impressão daquela figueira condenada.
É indispensável conhecermos os frutos
de nossa vida, de modo a saber se beneficiam os nossos irmãos.
A vida terrena representa
oportunidade vastíssima, cheia de portas e horizontes para a eterna luz. Em seus
círculos, pode o homem receber diariamente a seiva do Alto, transformando-a em
frutos de natureza divina.
Indiscutivelmente, a atualidade
reclama ensinos edificantes, mas nada compreenderá sem demonstrações práticas,
mesmo porque, desde a Antiguidade, considera
a sabedoria que a realização mais difícil do homem, na esfera carnal, é viver e
morrer fiel ao bem supremo.
*= grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
domingo, 21 de maio de 2017
Morrer diário
Morrer
diário*
No capítulo 3º do livro O homem integral, do Espírito
Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo P. Franco, entitulado A busca da
realidade, no subitem A religião e a religiosidade, a Benfeitora esclarece o
morrer diário...
(...)
Afirmou um monge medieval que todo aquele que “vive morrendo, quando morre não morre”,
porque o desapego, o despojar das paixões em cada morrer diário, liberta-o,
desde já, até que, quando advém a morte, ele se encontra perfeitamente livre,
portanto, não morto, equivalente a vivo.
(...)
É interessante este morrer diário, pois que, este desapegar
não é fácil. Tanto dos bens materiais quanto das paixões infelizes.
Mas a proposta é justamente esta. A cada dia, se ao final
do dia, conseguimos avançar um pouquinho, nem que seja um átomo, vai ter valido
a pena.
Fica esta mensagem da Joanna.
*=grifos nossos
Fonte:
O homem integral / pelo Espírito Joanna de Angelis; [psicografado por]
Divaldo Pereira Franco. – 17 ed. – 1 imp. – Salvador; LEAL, 2004. 158 p.
Bases
Bases*
Disse-lhe
Pedro: - Nunca me lavarás os pés. – Respondeu-lhes Jesus: - Se Eu não te lavar,
não tens parte comigo. (João, 13:8)
É natural
vejamos, antes de tudo, na resolução do Mestre, ao lavar os pés dos discípulos,
uma demonstração sublime de humildade santificante.
Primeiramente, é justo examinarmos a interpretação intelectual,
adiantando, porém, a análise mais profunda de seus atos divinos. É que, pela mensagem permanente do
Evangelho, o Cristo continua lavando os pés de todos os seguidores sinceros de
sua doutrina de amor e perdão.
O homem costuma viver desinteressado de todas
as suas obrigações superiores, muitas vezes aplaudindo o
crime e a inconsciência. Todavia, ao
contato de Jesus e de seus ensinamentos sublimes, sente que pisará em novas bases, enquanto suas apreciações
fundamentais da existência são muito diversas.
Alguém proporciona leveza aos seus pés espirituais para
que marche de modo diferente nas sendas evolutivas.
Tudo
se renova e a criatura compreende que não fora essa intervenção maravilhosa e não
poderia participar do banquete da vida real.
Então, como o apóstolo de Cafarnaum, experimenta novas
responsabilidades no caminho e, desejando corresponder à expectativa divina,
roga a Jesus lhe lave não somente os pés mas também as mãos e a cabeça.
*=grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
Os amados
Os amados*
Mas de vós, amados, esperamos coisas melhores. – Paulo ( Hebreus, 6:9)
Comenta-se com amargura o progresso aparente dos
ímpios.
Admira-se o crente da boa posição dos homens que
desconhecem o escrúpulo, muita vez altamente colocados na esfera financeira.
Muitos perguntam: “Onde está o Senhor que lhes não
viu os processos escusos?”
A interrogação, no entanto, evidencia mais
ignorância que sensatez. Onde a
finalidade do tesouro amoedado do homem perverso? Ainda que experimentasse na
Terra inalterável saúde de cem anos, seria compelido a abandonar o patrimônio
para recomeçar o aprendizado.
A eternidade confere reduzida importância aos bens
exteriores. Aqueles que exclusivamente
acumulam vantagens transitórias, fora de sua alma, plenamente esquecidos da
esfera interior são dignos de piedade. Deixarão tudo, quase sempre, ao
sabor da irresponsabilidade.
Isso não acontece, porém, com os donos da riqueza espiritual. Constituindo os amados de Deus, sentem-se identificados com o Pai, em qualquer parte a que
sejam conduzidos. Na dificuldade e na tormenta guardam a alegria da herança
divina que se lhes entesoura no coração.
Do ímpio, é razoável esperarmos a indiferença, a
ambição, a avareza, a preocupação de amontoar irrefletidamente; do ignorante, é
natural recebermos perguntas loucas. Entretanto, o Apóstolo da gentilidade
exclama com razão: “Mas de vós, ó
amados, esperamos coisas melhores”.
*= grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
sábado, 20 de maio de 2017
Aguilhões
Aguilhões*
Duro
é para ti recalcitrar contra o aguilhão. – Jesus. (Atos,
9:5)
O caminho
evolutivo está sempre repleto de aguilhões.
Entrega-se Deus aos filhos da Criação inteira, reparte
com todos os tesouros de seu amor infinito, estimula-os a se elevarem, por mil
modos diferentes; entretanto, existem círculos numerosos como a Terra, em que
as criaturas não se apercebem dessas realidades gloriosas e paralisam a marcha, dormindo no leito da ilusão.
Perante tal inércia, os mensageiros da Providência, aos
quais se confiou a tarefa de iluminação dos que estacionam nas sombras, promovem recursos para que se verifique o
despertar.
Cientes de que Deus dá tudo –
a vida, os caminhos, os bens infinitos, os gênios inspiradores e só pede às
criaturas se lhe dirijam aos braços paternais – esses divinos emissários organizam os aguilhões, por amos aos seus
tutelados.
Nesse
programa, criou Jesus os mais nobres incitamentos para a esfera terrestre. A riqueza
e a pobreza, a fealdade e a formosura, o sofrimento e a luta são aguilhões ou
oportunidades instituídas pelo Cristo em benefício dos homens.
Cada pessoa e cada existência tem a sua dificuldade
particular, simbolizando ensejo bendito.
Analisa a tua vida, situa os teus aguilhões e não te
voltes contra eles.
Se um Espírito da grandeza de Paulo de Tarso não podia
recalcitrar, imagina o que se pedirá do nosso esforço.
*=grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Passes
Passes*
E
rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe
imponhas as mãos para que sare, e viva. (Marcos, 5:23)
Jesus impunha as mãos nos enfermos e
transmitia os bens da saúde. Seu amoroso poder conhecia os menores desequilíbrios
da Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensável.
Nenhum
ato do Divino Mestre é destituído de significação.
Reconhecendo essa verdade, os
apóstolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se
instrumentos da Divina Misericórdia.
Atualmente,
no Cristianismo Redivivo, temos, de novo, o movimento socorrista do plano
invisível, por meio da imposição das mãos. Os passes, como transfusão de forças
psíquicas, em que preciosas energias espirituais fluem dos mensageiros do
Cristo para os doadores e beneficiários, representam a continuidade do esforço
do Mestre para atenuar o sofrimento do mundo.
Seria audácia dos discípulos novos a
expectativa de resultados tão sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralíticos,
perturbados e agonizantes.
O Mestre sabe, enquanto nós outros
estamos aprendendo a conhecer. É necessário,
contudo, não lhe desprezar a lição, continuando, por nossa vez, a obra de amor,
com mãos fraternas.
Onde
existe sincera atitude mental do bem, pode estender-se o serviço providencial
de Jesus.
Não
importa a fórmula exterior. Cumpre-nos reconhecer que o bem pode e deve ser
ministrado em seu nome.
*=grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Um desafio
Um desafio*
E agora porque te
deténs?
(Atos, 22:16.)
Relatando à multidão sua inesquecível
experiência às portas de Damasco, o apóstolo dos gentios conta que, em face da
perplexidade que o defrontara, perguntou-lhe Ananias, em advertência fraterna: “E
agora porque te deténs?”
A interrogação merece meditada por
todos os que já receberam convites, apelos, dádivas ou socorros do plano
espiritual.
Inumeráveis beneficiários do
Evangelho prendem-se a obstáculos de toda sorte na província nebulosa da
queixa.
Se felicitados pela luz da fé,
lastimam não haver conhecido a verdade na juventude ou nos dias de abastança;
contudo, na idade madura ou na dificuldade material, sustentam as mesmas tendências
inferiores que lhes marcavam as atitudes nos círculos da ignorância.
Nas palavras, exteriorizam sempre
grande boa vontade; entretanto, quando chamados ao serviço ativo, queixam-se
imediatamente da falta de dinheiro, de saúde, de tempo, de forças.
São operários
contraditórios que, ao tempo do equilíbrio orgânico, exigem repouso e, na época
da enfermidade corporal, alegam saudades do serviço.
É indispensável combater essas expressões
destrutivas da personalidade.
Em qualquer posição e em qualquer
tempo, estamos cercados de possibilidades de serviço com o Salvador. E, para
nós, que recebemos as dádivas divinas, de mil modos diversos, foi pronunciado o
sublime desafio: “E agora porque te deténs?”
*= grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
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