quinta-feira, 18 de maio de 2017

Passes

Passes*

E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva. (Marcos, 5:23)

            Jesus impunha as mãos nos enfermos e transmitia os bens da saúde. Seu amoroso poder conhecia os menores desequilíbrios da Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensável.

            Nenhum ato do Divino Mestre é destituído de significação.

            Reconhecendo essa verdade, os apóstolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericórdia.

            Atualmente, no Cristianismo Redivivo, temos, de novo, o movimento socorrista do plano invisível, por meio da imposição das mãos. Os passes, como transfusão de forças psíquicas, em que preciosas energias espirituais fluem dos mensageiros do Cristo para os doadores e beneficiários, representam a continuidade do esforço do Mestre para atenuar o sofrimento do mundo.

            Seria audácia dos discípulos novos a expectativa de resultados tão sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralíticos, perturbados e agonizantes.

            O Mestre sabe, enquanto nós outros estamos aprendendo a conhecer. É necessário, contudo, não lhe desprezar a lição, continuando, por nossa vez, a obra de amor, com mãos fraternas.

            Onde existe sincera atitude mental do bem, pode estender-se o serviço providencial de Jesus.

            Não importa a fórmula exterior. Cumpre-nos reconhecer que o bem pode e deve ser ministrado em seu nome.

*=grifos nossos

Fonte:


Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.

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