Na meditação*
E foram sós num
barco para um lugar deserto. (Marcos, 6:32.)
Tuas mãos permanecem extenuadas por
fazer e desfazer.
Teus olhos, naturalmente, estão cheios
da angústia recolhida na perturbação ambiente.
Doem-te os pés nas recapitulações dolorosas.
Teus sentimentos vão e vêm, com
impulsos tumultuários, influenciados por mil pessoas diversas.
Tens o coração atormentado.
É natural. Nossa mente sofre sede de paz,
como a terra seca tem necessidade de água fria.
Vem a lugar à parte, no país de ti mesmo, a fim de repousar um pouco. Esquece
as fronteiras sociais, os controles domésticos, as incompreensões dos parentes,
os assuntos difíceis, os problemas inquietantes, as ideias inferiores.
Retira-te dos lugares comuns a que ainda te prendes.
Concentra-te, por alguns minutos, em companhia do Cristo, no barco dos
teus pensamentos mais puros, sobre o mar das preocupações cotidianas.
Ele te lavará a mente eivada de aflições.
Dar-te-á salutares alvitres.
Basta que te cales e sua voz falará no sublime silêncio.
Oferece-lhe um coração valoroso na fé
e na realização, e seus braços divinos farão o resto.
Regressarás, então, aos círculos de
luta, revigorado, forte e feliz.
Teu coração com Ele, a fim de agires,
com êxito, no vale do serviço.
Ele contigo, para escalares, sem cansaço, a montanha de luz.
*= grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
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