segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Tenhamos paz

 

Tenhamos paz*


Tende paz entre vós.. – Paulo  (I Tessalonicenses, 5:13)


Se não é possível respirar num clima de paz perfeita entre as criaturas, em face da ignorância e da belicosidade que predominam na estrada humana, é razoável procure o aprendiz a serenidade interior, diante dos conflitos que buscam envolve-lo a cada instante.

 

Cada mente encarnada constitui extenso núcleo espiritual, subordinado agora a justas limitações, servido por várias potências, traduzidas nos sentidos e percepções.

 

Quando todos os centros individuais de poder estiverem dominados em si mesmos, com ampla movimentação no legítimo bem, então a guerra será banida no planeta.

 

Para isso, porém, é necessário que os irmãos em humanidade, mais velhos na experiência e no conhecimento, aprendam a ter paz consigo. 

 

Educar a visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa base primordial do pacifismo edificante.

 

Geralmente, ouvimos, vemos e sentimos conforme nossas inclinações e não segundo a realidade essencial. Registramos certas informações longe da boa intenção em que foram inicialmente vazadas, e sim de acordo com as nossas perturbações internas. Anotamos situações com a luz ou com a treva que nos absorvem a inteligência. Sentimos com a reflexão ou com o caos que instalamos no próprio entendimento.

 

Eis por que, quanto nos seja possível, façamos serenidade em torno de nossos passos, ante os conflitos da esfera em que nos achamos.

 

Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem.

 

Sem paz dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos de paz verdadeira.

 

 

*= grifos nossos

 

 

Fonte:

 

Pão nosso / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 1. ed. 10. imp. - Brasília; FEB, 2016. 407 p.

Nenhum comentário:

Postar um comentário