segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Lutas do médium

Lutas do médium*

Há duas espécies de lutas que um médium trava para que sua luz luza diante dos homens:

uma é a luta que se desenrola em seu próprio íntimo, luta contra si mesmo, para vencer o comodismo, a inércia, a rotina. Para vencer na luta íntima, o médium deverá saber sobrepor-se a seus gostos e a seus caprichos, sacrificando suas vaidades, colocando-se, assim, em todas as oportunidades, a serviço do Altíssimo, em socorro dos necessitados e esclarecimento dos ignorantes.

A outra luta é contra os preconceitos sociais, entre os quais, ordinariamente, está incluída a incompreensão de seus familiares. O médium deverá possuir a força moral necessária para quebrar definitivamente as cadeias que o impedem de exercer o seu medianato.

Lembremo-nos de que a mediunidade bem praticada ainda se assemelha muito ao caminho do Gólgota. E a esse respeito, o generoso instrutor Emmanuel assim se expressa:

A missão mediúnica, se tem os seus percalços e suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de redenção, concedidas por Deus a seus filhos. Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é um atributo do espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos, na sua trajetória pela face do mundo.”

Portanto, integrados em sua tarefa mediúnica, com amor e constância, concorrendo para a realização de curas, encaminhando espíritos obsessores, combatendo a ignorância espiritual em que se debatem os homens, servindo de instrumentos para a disseminação do Evangelho, os médiuns perfazem obras pelas quais os homens glorificam a Deus.


*= grifos nossos


Fonte:

RIGONATTI, E. Evangelho dos Humildes. 183 p.  

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