Não
confundas*
Em todos os círculos do Cristianismo há formas diversas
quanto à crença individual.
Há católicos romanos que restringem ao padre o objeto de confiança;
reformistas evangélicos que se limitam à fórmula verbal e espiritistas que
concentram todas as expressões da fé na organização mediúnica.
É natural, portanto, a colheita de desilusões.
Em todos os lugares, há sacerdotes que não satisfazem , fórmulas
verbalistas que não atendem e médiuns que não solucionam todas as necessidades.
Além disso, temos a considerar que
toda crença cega, distante do Cristo, pode redundar em séria perturbação... Quase
sempre, os devotos não pedem algo mais que a satisfação egoística do culto
comum, no sentimento rudimentar de religiosidade, e, daí, os desastres do
coração.
O discípulo sincero, em todas as circunstâncias, compreende a
probabilidade de falência na colaboração humana e, por isso, coloca o ensino de
Jesus acima de tudo.
O Mestre não veio ao mundo operar a
exaltação do egoísmo individual, e sim
traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e
revelando os objetivos sublimes da vida.
Lembra sempre que tua existência é jornada para
Deus.
Em que objeto centralizas a tua
crença, meu amigo? Recorda que é necessário crer sinceramente em Jesus e
segui-lo, para não sermos confundidos.
*= grifos nossos.
Fonte:
Vinha de luz / pelo Espírito Emmanuel;
[psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 28 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB,
2015. 445 p.
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