segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Necessidade da Caridade, segundo S. Paulo

Necessidade da Caridade, segundo S. Paulo

Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine;

Ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou.

E, quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.

A caridade é paciente;
é branda e benfazeja;
a caridade não é invejosa;
não é temerária, nem precipitada;
não se enche de orgulho;
não é desdenhosa;
não cuida de seus interesses;
não se agasta, nem se azeda com coisa alguma;
não suspeita mal;
não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade;
tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.

Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem;
mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade.

(S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.)

Fonte:

KARDEC, A. Evangelho Segundo o Espiritismo. – 112. Ed. – Tradução de Guillon Ribeiro. 3ª edição francesa: revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866. – Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1944. 435 p.  

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