Necessidade da Caridade, segundo S. Paulo
Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos
próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um
címbalo que retine;
Ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os
mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse
a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade,
nada sou.
E, quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e
houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo
isso de nada me serviria.
A caridade é paciente;
é branda e benfazeja;
a caridade não é invejosa;
não é temerária, nem precipitada;
não se enche de orgulho;
não é desdenhosa;
não cuida de seus interesses;
não se agasta, nem se azeda com coisa alguma;
não suspeita mal;
não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade;
tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem;
mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade.
(S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.)
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