A porta divina*
Eu sou a porta; se
alguém entrar por mim, salvar-se-á. – Jesus (João, 10:09)
Nos caminhos da vida, cada companheiro portador de expressão
intelectual um pouco mais alta converte-se naturalmente em voz imperiosa para
os nossos ouvidos. E cada pessoa que segue à frente de nós abre portas ao
nosso Espírito.
Os inconformados abrem estradas à rebelião e à indisciplina.
Os velhacos oferecem passagem para o cativeiro em
que exerçam dominação.
Os escritores de futilidades fornecem passaporte
para a província do tempo perdido.
Os maledicentes encaminham quem os ouve a fontes
envenenadas.
Os viciosos quebram as barreiras benéficas do
respeito fraternal, desvendando despenhadeiros onde o perigo é incessante.
Os preguiçosos conduzem à guerra contra o trabalho
construtivo.
Os perversos escancaram os precipícios do crime.
Ainda que não percebas, várias pessoas te abrem as portas, cada dia, por
meio da palavra falada ou escrita, da ação ou do exemplo.
Examina onde entras com o sagrado
depósito da confiança. Muita vez, perderás longo tempo para retomar o caminho
que te é próprio.
Não nos esqueçamos de que Jesus é a única porta da verdadeira libertação.
Através de muitas estações no campo da humanidade, é provável recebamos
proveitosas experiências, amealhando-as à custa de desenganos terríveis, mas só
em Cristo, no clima sagrado de aplicação dos seus princípios, é possível
encontrar a passagem abençoada de definitiva salvação.
*= grifos nossos
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
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