domingo, 16 de abril de 2017

Lágrimas

Lágrimas*


Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. - Jesus. (Mateus, 11:28.)

 
Ninguém como o Cristo espalhou na Terra tanta alegria e fortaleza de ânimo. Reconhecendo isso, muitos discípulos amontoam argumentos contra a lágrima e abominam as expressões de sofrimento.

O Paraíso já estaria na Terra se ninguém tivesse razões para chorar.

Considerando assim, Jesus, que era o Mestre da Confiança e do Otimismo, chamava ao seu coração todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso dos desenganos terrestres.

Não amaldiçoou os tristes: convocou-os à consolação.

Muita gente acredita na lágrima como sintoma de fraqueza espiritual.

No entanto, Maria soluçou no Calvário; Pedro lastimou-se depois da negação; Paulo mergulhou-se em pranto às portas de Damasco; os primeiros cristãos choravam nos circos de martírio... mas nenhum deles derramou lágrimas sem esperança. Prantearam e seguiram o caminho do Senhor, sofreram e anunciaram a Boa-Nova da Redenção, padeceram e morreram leais na confiança suprema.

O cansaço experimentado por amor ao Cristo converte-se em Fortaleza, as cadeias levadas ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços divinos de salvação.

Caracterizam-se as lágrimas por origens específicas. Quando nascem da dor sincera e construtiva, são filtros de redenção e vida; no entanto, se procedem do desespero, são venenos mortais.     

Fonte:

Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.




*= grifos nossos...

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