Coisas terrestres e celestiais
Se vos tenho falado
de coisas terrestres, e não me credes, como crereis se vos falar das
celestiais? – Jesus (João, 3:12)
No intercâmbio com o mundo espiritual, é freqüente
a reclamação de certos estudiosos, relativamente à ausência de informações das
entidades comunicantes, no que se refere às particularidades alusivas às
atividades em que se movimentam.
Por que não se fazem mais explícitos os
desencarnados quanto ao novo gênero de vida a que foram chamados? Como serão
suas cidades, suas casas, seus processos de relações comuns? Por que meios se
organizam hierarquicamente? Terão governos nos moldes terrestres?
Indagam outros, relativamente às razões pelas quais
os cientistas libertos do plano físico não voltam aos antigos centros de
pesquisas e realizações, vulgarizando métodos de cura para as chamadas
moléstias incuráveis ou revelando invenções novas que acelerem o progresso
mundial.
São esses os argumentos apressados da preguiça
humana.
Se os Espíritos comunicantes têm tratado quase que
somente do material existente a respeito das próprias criaturas terrenas, num
curso metódico de introdução a tarefas mais altas e ainda não puderam ser
integralmente ouvidos, que viria acontecer se olvidassem compromissos graves,
dando-se ao gosto de comentários prematuros?
É necessário compreenda o homem que Deus concede os
auxílios; entretanto, cada Espírito é obrigado a talhar a própria glória.
A grande tarefa do mundo espiritual, em seu
mecanismo de relações com os homens encarnados, não á a de trazer conhecimentos
sensacionais e extemporâneos, mas a de ensinar os homens a ler os sinais
divinos que a vida terrestre contém em si mesma, iluminando-lhes a marcha para
a espiritualidade superior.
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
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