sexta-feira, 14 de abril de 2017

As varas da videira

As varas da videira

Eu a videira, sou vós as varas. – Jesus. (João, 15:5.)


Jesus é o bem e o Amor do princípio.

Todas as noções generosas da humanidade nasceram da sua divina influenciação. Com justiça, asseverou aos discípulos, nesta passagem do Evangelho de João, que seu Espírito Sublime representa a árvore da vida e seus seguidores sinceros as frondes* promissoras, acrescentando que, fora do tronco, os galhos se secariam, caminhando para o fogo da purificação.


Sem o Cristo, sem a essência de sua grandeza, todas as obras humanas estão destinadas a perecer.


A ciência será frágil e pobre sem os valores da consciência, as escolas religiosas estarão condenadas, tão logo se afastem da verdade e do bem.


Infinita é a misericórdia de Jesus nos movimentos da vida planetária. No centro de toda expressão nobre da existência pulsa seu coração amoroso, repleto da seiva do perdão e da bondade.


Os homens são varas verdes da árvore gloriosa. Quando traem seus deveres, secam-se porque se afasta da seiva, rolam ao chão dos desenganos, para que se purifiquem no fogo dos sofrimentos reparadores, a fim de serem novamente tomados por Jesus, à conta de sua misericórdia, para a renovação.


É razoável, portanto, positivemos nossa fidelidade ao divino Mestre, refletindo no elevado número de vezes em que nos ressecamos, no passado, apesar do imenso amor que nos sustenta em toda a vida.


*Frondes = conjunto de folhas (e ramos) de uma árvore.

Fonte:


Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.

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