As varas da videira
Jesus é o bem e o Amor do
princípio.
Todas as noções generosas da
humanidade nasceram da sua divina influenciação. Com justiça, asseverou aos
discípulos, nesta passagem do Evangelho de João, que seu Espírito Sublime
representa a árvore da vida e seus seguidores sinceros as frondes* promissoras,
acrescentando que, fora do tronco, os galhos se secariam, caminhando para o
fogo da purificação.
Sem o Cristo, sem a essência
de sua grandeza, todas as obras humanas estão destinadas a perecer.
A ciência será frágil e
pobre sem os valores da consciência, as escolas religiosas estarão condenadas,
tão logo se afastem da verdade e do bem.
Infinita
é a misericórdia de Jesus nos movimentos da vida planetária. No
centro de toda expressão nobre da existência pulsa seu coração amoroso, repleto
da seiva do perdão e da bondade.
Os homens são varas verdes
da árvore gloriosa. Quando traem seus deveres, secam-se porque se afasta da
seiva, rolam ao chão dos desenganos, para que se purifiquem no fogo dos
sofrimentos reparadores, a fim de serem novamente tomados por Jesus, à conta de
sua misericórdia, para a renovação.
É
razoável, portanto, positivemos nossa fidelidade ao divino Mestre, refletindo
no elevado número de vezes em que nos ressecamos, no passado, apesar do imenso
amor que nos sustenta em toda a vida.
*Frondes = conjunto de folhas (e ramos) de uma árvore.
Fonte:
Caminho, verdade e vida / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – 29 ed. – 1 imp. – Brasília; FEB, 2015. 393 p.
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