Espírito: Augusto dos Anjos
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Ego sum
Eu sou quem sou. Extremamente injusto
Seria, então, se não vou declarasse,
Se vos mentisse, se mistificasse
No anonimato, sendo eu o Augusto.
Sou eu que, com intelecto de arbusto,
Jamais cri, e por mais que o procurasse,
Quer com Darwin, com Haeckel, com Laplace,
Levantar-me do leito de Procusto.
Sou eu, que a rota etérica transponho
Com a rapidez fantástica do sonho.
Inexprimível nas terminologias.
O mesmo triste e estrábico produto,
Atramente a gemer a mágoa e o luto.
Nas mais contrárias idiossincracias.
Fonte:
Parnaso de além-túmulo: (poesias mediúnicas): [psicografado
por] – Francisco Cândido Xavier – 19. Ed. – 2ª reimpressão – Rio de Janeiro:
Federação Espírita Brasileira, 2010. 704 p.
Quem desejar, pode ver este poema musicado por Zé Henrique
Martiniano no Link: https://www.youtube.com/watch?v=SkMHEvmLxh0
. É maravilhoso...
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