sábado, 4 de fevereiro de 2017

Mais um lindo caso de Chico Xavier: Valéria

Este post narra uma história linda de Chico Xavier. Já tinha ouvido ela algumas vezes, de vários palestrantes, mas todas com algumas diferenciações. Esta, que está narrada neste post, foi a mais linda...

Boa leitura e MUITA CONFIANÇA EM JESUS...


Valéria

- Chico, você já chorou?

- Sim, meu filho, muito. Vou-lhe contar uma história em que muito chorei.

Durante anos, visitamos uma amiga que Havaí se tornado paralitica e muda, levando em cada visita um pacote de biscoitos, um pedaço de bolo ou um doce qualquer. Quando já havíamos  completado seis anos de visitas, lhe disse:

- Valéria, hoje estou com a impressão de que você pode falar. Fale, Valéria. Diga pelo menos “Jesus”.

Ela olhou-me demoradamente. Os olhos, límpidos com um céu sem nuvens. Fez um esforço  muito grande, mas não conseguiu falar.

Após a prece, voltei a insistir:

- Valéria, Jesus andou no mundo, curou tanta gente, tantos iam buscá-Lo nas estradas, ou na casa onde Ele permanecia e pediam-Lhe a graça da melhora ou da cura e foram curados. Imagine-se caminhando ao encontro de Jesus, embora você não ande há tantos anos. Imagine-se olhando-O e dizendo “Jesus”. 
Fale “Jesus”, Valéria.

Ela fez novamente um grande esforço, olhou-me demoradamente. Por fim, conseguiu dizer:
- “JESUSO”.

Fiquei muito emocionado e as lágrimas me vieram aos olhos.

Pedi a alguém que chamasse sua irmã:

- Valéria, minha filha, fale para sua Irma. Há muitos anos que ela não ouve o som de sua voz. Fale outra vez “Jesus”.

Ela nos olhou demoradamente. Fez novamente um esforço enorme e repetiu: “JESUSO”.

Quando nos retiramos, estávamos todos contentes e achávamos que, com o tempo, Valéria iria conseguir pronunciar algumas palavras.

Na semana seguinte, porém, ela desencarnou.

Alguns anos mais tarde, começou a aparecer-me uma entidade na forma de uma senhora muito bonita. Quando chegava, todo o meu quarto ficava iluminado. Procedia então à transmissão do passe na região do tórax, mais propriamente sobre o coração. E assim procedeu por um mês, aproximadamente.

Foi nessa época que tive o primeiro enfarte.

Mais tarde, recuperado, graças à Misericórdia Divina, no período em que fiquei vinte dias mais ou menos imóvel, a entidade apareceu-me novamente. Então lhe disse:

- Ah! Minha irmã, agora compreendo porque você me dava passes no coração. Estava fortalecendo-me para resistir ao enfarte que viria, não é mesmo?

Acenou-me afirmativamente com a cabeça.

- Olhe, quero que me dê seu nome para eu poder orar por você. Estou-lhe muito grato pela carinhosa assistência.

- Chico, somos tão amigos que não vou lhe dar meu nome. Vou dizer uma palavra e você vai se lembrar de mim.

- Será, minha irmã?

- Tenho certeza, Chico.

- Então diz.

- “JESUSO”.

- Ah! Valéria, era você então... Como você está bonita... Eu não mereço a sua visita...

- Sim, eu mesma. Vim lembrar os nossos sábados em que orávamos tanto. Lembro-me com emoção da última palavra que pronunciei e vim trazer-lhe confiança em Jesus. O nome de Jesus tem muita força, Chico.

- Então, ela colocou a mão sobre o meu peito e a dor desapareceu.

Fonte:

Livro Chico, de Francisco. Adelino da Silveira. – São Paulo: Cultura Espírita União, 1987. 159 p. 

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